domingo, 3 de maio de 2009

Achados não perdidos

E numa bela manhã de sol, minha agenda havia simplesmente desaparecido. Claro que minha memória nunca foi nada muito louvável, mas realmente não me lembrava de tê-la deixado em algum lugar (a agenda, não a memória). Procurei em todos os lugares possíveis, até que me conformei em não vê-la mais. E realmente não vi, durante dois meses. Noite qualquer, cheguei ao quarto, e quem encontro em cima da cama? A dita cuja. Pensei: uma das minhas colegas de quarto deve, ter achado, ou alguém entregou a elas. Mas quando as encontrei, disseram que não sabiam de agenda nenhuma. Ninguém mais tem acesso ao meu quarto. Eis o mistério da fé, digo, da agenda. E eu bem me conformei.
Acontece que há cerca de três semanas, procurei na mochila, lugar de onde nunca saía, a minha pasta de papéis (textos, documentos, provas), e com surpresa não a achei. Também não achei no quarto, no armário, em alguma sala de aula, nada. E em todo esse tempo, ninguém apareceu para me entregar. Tudo bem, até que ontem, ao entrar no quarto, deparo com a pasta no chão, como se tivessem jogado. Porém, contudo, entretanto, todavia (e outras ressalvas) a bendita NÃO passa por baixo da porta, e mais uma vez, nenhuma das outras duas sabiam de pasta alguma.
Por que eu? E de novo? Às vezes me cansa esse meu poder de atração sobre coisas estranhas. Vovó diria é resultado de pouca reza. Valei-me.

3 comentários:

Náhira Brunelle disse...

Eu acredito que tenha sido os duendes =)
Eles adoram fazer isso.
Já olhou todas as páginas dela? Pode haver alguma mensagem explicando o motivo desse sumiço longo.
A reza não é pouca, os duendes que são demais!

bjO, Biáh

/chaan disse...

Se for a pasta que ganhamos dos professores de produção de texto, eu sei quem deixou no seu quarto ;D
aah, não foram os duendes.


/chaan

anitinha disse...

tirou toda a graça da coisa
;O