domingo, 9 de dezembro de 2007

Revolta de uma levemente autista

É, retada!! Tá olhando o que?
Sempre me considerei uma pessoa muito sociável. Falo com todos, abraço as crianças, sorrio e tal. Não que eu seja simpática, o teatro ajuda muito.
Mas quando tem reunião de amigos dos meu pais em casa, acho que viro autista. Gente chata, papo chato, crianças chatas e mimadas me pedindo pra usar meu computador (há há)... Fora a parte que viro escrava.
Putz, a festa é deles, os amigos são deles, o problema é deles, então o trabalho também tem que ser!
Quero é ver se eles vão servir cerveja quando eu estiver com meus amigos aqui.
Pior é quando vem “uma criança da minha idade”. Minha mãe vem toda feliz me apresentar a criatura. Ótimo. Agora não posso nem exercer meu autismo, porque tenho que dar atenção à minha nova amiguinha. Eis que numa jogada de mestre, aponto pra janela e digo pra menina “meu Deus! Olhe o tamanho daquela vaca!!”, e entro no meu quarto. =D
Ahh, qual é? Sou criança, devo agir como tal.
Sabe que sozinha trancada no quarto a reunião se tornou bem mais interessante...
E não saio por nada! Rebelei-me. Não sou escrava pra ficar na cozinha sem nada em troca!Agora dê licença, tenho que fazer os tira-gostos.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Mão torta

Tenho a leve impressão de que todas as tesouras daqui de casa têm ímãs superpotentes.
É incrível a atração que ela exerce em minha mão e no meu cabelo. Não posso ver uma sem que tire pelo menos um milímetro das madeixas (embora geralmente seja bem mais).
E o legal é que não tenho a mínima coordenação motora, o que resulta... é, nisso aí que você ta pensando mesmo.
Minha franja é mais torta que a Torre de Pisa, portanto vive presa com presilhinhas tic-tac.
Meu cabelo, hoje curto, é apresentável. Mas quando era uma vasta cabeleira, eu vivia testando meus talentos de cabeleleira nela, o que a tornou algo bem... estranho.
Quando fui cortar, o cara do salão teve até pena de mim de tão pepinado que tava, e por isso hoje ele é curto. Mas logo vai crescer. =]

Malditas jujubas

Hoje foi meu dia de comprar pão (o que não faz diferença, porque no dia do meu irmão sou eu quem compro também, mas enfim). Só que meu querido papai me deus uns trocados a mais, daqueles que você sabe que vai sobrar e ele não vai cobrar. Já entrei na padaria analisando o que levaria- doce de preferência.
Não tinha a jujuba que eu gosto, mas sim um outro tipo que custava 80 centavos o pacote. Opa! Coube no bolso, então é essa que vou levar. Minha preferida costuma ser a de limão, então fiz questão de pegar o pacote com mais “verdinhas”. Doce (ou não) engano.
A diaba da verdinha é de menta, e (é ruim pra caralho) tem um gosto horrível! Cuspi a primeira. Achei que fosse só o susto e tentei comer outra. Cuspi de novo.
Acabei jogando o pacote todo em cima da escrivaninha e jogando todas as verdes pela janela. Desconjuro e vá de retro!!
Fica uma lição pro dia: nem tudo que reluz é ouro. Ou limão. Enfim, vocês entenderam!

Ps.: as outras coloridinhas são muito boas. Já comi, recomendo.

O Padeiro

Está decidido. Vou articular uma campanha no bairro. Um boicote, só pra começar.
Ora pois, esse badulaque não pode continuar com essas tentativas de homicídio, ou melhor, genocídio, impune!
Imagine você, que ele anda vendendo bombas de isopor disfarçadas de inocentes pãezinhos franceses para nossos lares!
Deus! Em que mundo nós vivemos? Agentes de grupos de extermínio disfarçados de padeiro com o objetivo de destruir toda uma pacata cidade. Mas por quê?
Sabe, o padeiro é um sujeito misterioso. Fica o dia inteiro com a fuça enfiada naquele forno, bolando planos e novas receitas peçonhentas, poucos já viram seu rosto. A maneira como o antecessor sumiu sem deixar rastros foi no mínimo estranha.
Mas o que levaria um simples padeiro, ou um grande agente secreto a matar todos nós? Quem seria o alvo principal afinal?
Tudo bem que meu vizinho é vesgo, ouve Nelson Gonçalves e lava o carro todosantodia, mas ele é do bem.
Tem também o vizinho regueiro/maconheiro/lindo, que apesar de repassar drogas, não oferece riscos maiores que os torturantes ensaios de sua banda.
É, acho que não tem mais criaturas esquisitas na rua. Se bem que... eu... err... bem, esqueça.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

A escrava Bianca

Acordar 6:00 da manhã pra ir à escola não é nem de longe uma alegria.
Mas se tem uma coisa que me deixa feliz nisso tudo, é não ter que agüentar o clima de casa nesse horário.
Irrita-me profundamente aquele cheiro de água sanitária pela casa, cadeiras em cima da mesa, tapetes estendidos ao sol, e, principalmente, o maldito barulho da panela de pressão.
Então você já pode concluir como odeio ter de ficar em casa nas férias! Mas não é só, caro leitor. Há um trauma que me persegue. Toda vez que fico de férias, ficamos sem empregada em casa (e espero que não seja algum problema comigo). É de lei, de modo que, já não gosto de ter férias.
E como Murphy não brinca em serviço, essa semana a dita cuja daqui de casa veio dizer que tem problemas psicológicos (suspeitei desde o princípio), vai precisar de um tempo em casa e sexta vai embora. Ou seja, meu sábado, que já estava cheio de compromissos legais, agora vai ser um lindo encontro com o pano de chão. Maravilha.
Eu não tenho nem santo mais pra acender vela! Meu anjo da guarda tá em greve.
Calminha, Bianca, é só um processo de evolução do seu espírito...

lerê, lerê, lerê, lerê, lerê

Maldita zeca-feira

Eu tinha tudo pra gostar da quarta-feira, se não fosse pelo futebol.
Não odeio. Apenas não vejo graça em 22 marmanjos correndo atrás de uma bola. E tenho uma puta raiva do título de paixão nacional, sobre o qual sequer fui consulta. É só isso. Ou não.
Poxa, já tinha programado meu filminho e minha pipoca, quando chega meu pai com uma garrafa de cerveja na mão e se mete no MEU sofá.
Ahh não, tinha que apelar!

- Vai mesmo assistir a esse jogo, pai?
- Claro.
- Mas aqui na sala?
- Não, no telhado.

Fazer o que ? Recolhi-me à minha insignificância e pus-me a escrever.
Mas como se não bastasse ter me boicotado, ele quase me mata do coração com os típicos e sonoros “pataquepariubichoburro” ou “vainaporradaboladesgraça”. Que beleza.
Perdi meu filme, Brasil empatou e a cerveja acabou.

Ps.: por que eu sempre acho os hinos dos outros países mais melancólicos que o do Brasil?



Observação do dia que acabou de começar: nunca viajar de trailer pelo deserto.


Ouvindo: meu pai roncar.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Nada é tão ruim que não possa piorar

Parece que Deus, Murphy, ou sei lá o que está testando meu otimismo e minha fé. Por mais que eu tente e diga que não vou desistir, dá tudo errado, o tempo todo.
Passei uma semana ligando pra coordenadora todo santo dia! O telefonista não agüentava mais ouvir minha voz. Mas o que eu podia fazer se ela nunca estava? Acho que a ligação dessa tarde foi a última. Ela viajou e só volta na próxima semana. Talvez seja um sinal de que não tem mais jeito, do tipo “putaquepariu, menina, você não vai, queta a piriquita!”.
Agora estou frustrada, com uma caneca de chá verde, tentando ao menos planejar minha vida por aqui mesmo. Difícil. Minha vontade de ir embora é maior que qualquer esperança de melhoria por aqui.
Bem que eu disse que se ficasse minha vida aqui pioraria muito. A praga pegou.
E agora, Bianca Sampaio? Vai fazer o que? Sentar e chorar? É uma boa opção, considerando que meu otimismo se foi pelo ralo. Só não digo que não tem como piorar porque Murphy pode estar me ouvindo, aí fodeu!
Nem pro ensaio eu fui, esqueci mesmo. E não com a mínima vontade de sair.
É hora de concordar com Cazuza: eu queria ter uma bomba!!
Acabou o chá.


Observações do dia (que ainda não acabou): rever meus conceitos de pensamento positivo; sempre paro de assistir bons filmes na metade; proibir minha mãe de usar meu sapato preto de vinil; quero enfiar o microfone pela garganta do meu vizinho.

Ouvindo: O diabo da banda de reggae do vizinho ensaiar.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Ai, o tédio.

Hoje estava jantando com minha mãe, ela absorta em seus pensamentos. Silêncio total, quando eu solto: vou pra Ibitupã (buraco no sertão onde mora minha avó).
Mãe: eu não esperava isso vindo de você
-É, pois é. Nem eu esperava.
- E o que você quer lá?
- Não sei.
-Ahhh já sei! Quer fugir porque agora estamos sem empregada!
-Não. Já havia decidido antes de Rose pirar.
- No mínimo tem alguma treita por lá...
- Mãe!!! É essa a ideia que você faz de mim??
(um pouco de drama é sempre útil, vá por mim)
-Tá bom então. Vá falar com seu pai.
- Precisa não, já mudei de idéia.
-Hein?

Sério, eu simplesmente não sei o que fazer dessas tristes férias. Tenho mais planos que possibilidades. Diante das vááárias opções de viagem, vou acabar deitada no sofá, assistindo “vale a pena ver de novo”, tenho certeza!
Bom, pelo menos essa semana já está relativamente programada (isso na quarta-feira!). Amanhã vou assistir o ensaio da banda de Carol, a princípio pra avaliar como tá o som, até porque, ninguém precisa saber que quero mesmo é conhecer o novo guitarrista ! ;]


Observações do dia: cara, Andy Garcia é/era tão lindo!!!; acho que se tivesse sobrenome Magalhães, morando na Bahia, me mataria; preciso de um despertador.

Ouvindo: Alice- Leoni “tantos sonhos morrem em poucas palavras... um bilhete curto, e já não há nada.”

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Nostalgia, o início

Essa semana, indo pra escola (atrasada pra variar) senti o cheiro de banana frita com canela vindo de uma casa qualquer. Estranho foi constatar como isso tem cheiro de fim de ano pra mim.
Sempre tem banana frita no café da manhã na casa da minha avó, e minhas idas lá tem sido tão frequentes quanto as aparições de Bin Laden. Mas natal é sempre lá, não tem escapatória.
No fundo eu gosto daquela mesmice. Se bem que antigamente era melhor, era tudo organizado.
Mal podíamos esperar pelo dia 24. Reunia a primaiada toda e íamos aprontar! ;D
Chegávamos em casa no fim da tarde, todos imundos. A galera do pé preto.
Fila do banho, todo mundo batendo na porta dos demorados. Quem não quisesse enfrentar fila podia encarar o chuveirão do quintal, com água fria e um sapo te olhando.
Sete da noite começava o amigo oculto das crianças. Eta alegria! Mas o melhor ainda estava por vir... os mais bravos resistiam ao sono e esperavam pelo amigo oculto dos adultos, que era mais engraçado, e tinha a ceia depois! ;9
Depois da comilança, todos pra casa, dormir e esperar papai Noel chegar. Pelo menos era isso que nossos pais pensavam. Acordávamos na madrugada e íamos pra sala, ficar envolta da árvore de natal, com todos os presentes, tentando adivinhar o que era, de quem era, quem tinha comprado... etc.
E não conseguíamos mais dormir. Esperávamos até amanhecer, quando finalmente vinha o ápice da alegria natalina: abrir os presentes!
Depois tinha que cumprir meu dever de cristã. Lá ia Bianca pra missa com a avó. Mas após a missa vinham os pecados. Levar os presentes pra praça e ficar comparando com o resto da criançada. Quanta cobiça, quanta inveja! Mas tudo na ingenuidade, claro! =]
Almoço em família, doces e mais doces feitos pela vovó. Mais tarde pegávamos a estrada de volta pra casa. Ai como era bom... saudades.

Observações do dia: apagar a pesca da mão depois da prova; doce de leite com pão de queijo; "veja até onde seu beiço orgulhoso pode te levar"; preciso de grana.

Ouvindo: Fiz esta canção- Zeca Baleiro "não, não, não vou chorar, se bem que eu tinha razão... mas isso não é bossa nova nem samba-canção"

terça-feira, 13 de novembro de 2007

A urucubaca continua

Beleza! Tá tudo dando errado pra mim! o//
Acabo de desmitificar o "sorte no jogo, azar no amor". Perdoe meu vocabulário, mas quando é pra se foder, a gente se fode MESMO (é, eu retada).
Raiva posta pra fora, agora vou exercitar meu lado esperançoso e otimista.
Bom, fiquei em segundo lugar na lista de espera, algo como o 2º goleiro reserva. Isso quer dizer que se houver duas desistências eu entro.
E vou começar a juntar dinheiro pra pagar o matador de aluguel logo. São duas "encomendas", vou precisar.
Ok, mas quem chegou até aqui pra desistir agora? (filosofia gessingeriana)
Tenho que contar com muita sorte pra conseguir essa vaga, coisa que definitivamente não tenho no momento, vide último post.
Se serve de consolo, passei direto em geometria, melhor, nunca mais vou ver a verruga de Edimário!! \o/
Ahhh, tá chovendo! Há semanas eu não vejo chuva. Êêê sertão!




Observações do dia: a esperança é a última que m... MÉO DÉÉÉÉOS! COITADA! :O

Ouvindo: Caranguejo da praia das virtudes- Chico Science "pisou macio com leveza gravitacional"

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Galinha preta na encruzilhada

Tá, agora chega! Será que ficando paranóica?
Desde o começo da semana tenho feito observações negativas. Já bati 35612149 vezes na madeira.
Tudo começou (creio eu) quando ele disse "vamos dar um tempo". Mas eu bem sei o que isso significa. Logo depois a farinha acabou, o bolo solou, o ônibus atrasou, uma espinha surgiu, a torta queimou, e otras cositas más.
Liguei a tv de manhã e estava passando "Sexta-feira 13". Mau sinal.
Atravessei o caminho da perdição desconfiada. Tudo estava deserto, num silêncio terrível. Os cachorros não latiam, os bêbados não cantavam, não tocava reggae na casa do galego, nem sequer o vento passava. Sossego é sempre suspeito!
A tarde correu bem, mas ao chegar em casa, pasmem, vi um gato preto! Não sou supersticiosa, mas cá entre nós, tem dia que abusa do ceticismo!!
Antes de começar a escrever, notei que as linhas da agenda começam no número 7 e tem seu ponto certo exatamente no 13, meus dois números do azar. Aí também já é demais! Meu dia virou filme de Halloween, foi?
E durante esse texto eu já troquei de caneta quatro vezes, porque todas falham.
Segunda-feira eu recebo o resultado que vai mudar ou não a minha vida, e também tenho prova de geometria.
Eita lasqueira! Vou providenciar um banho de sal grosso...


Observações do dia: pé de coelho; ferradura; trevo de quatro folhas; patuá; fitinha do senhor do Bonfim; assar a torta em fogo mais brando para cozinhar melhor as bananas.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Triangular

Hoje é aniversário do meu amigo, acabei de chegar da casa dele.
Ok, isso não é o diário de Tati para eu estar contando os fatos do dia. Mas que coisa louca, que coisa estranha!
A tarde foi passando e quando me vi, estava trocando receitas com a ex do meu atual que é aspirante a ex, talvez por causa da ex. Tanta confusão de repente tinha virado filé à parmegiana com molho de queijo.
O sol já ia embora e os raios vermelhos tomavam a sala dando uma aparência muito mais surreal a tudo aquilo.
Foi estranho vê-lo hoje. Sinto-me suspensa no ar ao ter que esperar uma decisão sem data e não poder fazer nada por isso. Mas enfim.
Meu dia ainda contou com o porteiro gênio do prédio. Cheguei:

-Biáh: oi, Braulio tá lá em cima?
-Porteiro: tá sim, pode subir
(Biáh volta minutos depois)
-Biáh: ele não tá lá
-Porteiro: sabe, eu tô achando que ele saiu
-Biáh: jura?
(porteiro olha pro relógio)
-Porteiro: mas ele deve tá voltando a partir de agora
-Biáh: que precisão hein! obrigada, você me foi muito útil!

Acontece nos melhores, err... prédios. ;x

Ahhhh, meu programa de amanhã vai ser muito legal! Vou passar o feriado estudando geometria. Ainda bem que existe Mariana, para eu aprender em três dias o que rejeitei em um ano letivo!
Vamos fazer torta de banana, chá de malva, e tome cones, cilindros, círculos, cordas (que linda essa sequência de palavrinhas começadas com c)
Mas deixemos o amanhã para amanhã (vai pra minha coleção de tiradas toscas).


Observaçõs do dia: a alternativa da ambiguidade pode estar clara; porteiros não são tão confiáveis; milhos que secam ao sol; um jegue parado na porta da minha casa puxando uma carroça (?).

O Bolo

Essa delícia culinária está virando uma expressão negativa pra mim, independente do sentido. Anteontem levei um bolo, e ontem, como resultado de tristeza, acabei fazendo um.
Cheguei em casa cabisbaixa e precisava tomar uma atitude diante daquilo tudo. Tomei. Entrei no chuveiro, sentei no chão e comecei a lavar o cabelo. Eu não sei como os psicólogos ainda não indicam isso como tratamento de depressão. Lavar o cabelo é uma terapia, acredite. Devo ter passado xampu umas quatro vezes...
Depois eu tomei A decisão! Precisava daquilo, era algo que mudaria meu estado de espírito... então lá fui eu. Entrei na cozinha com a cara e a coragem e comecei a fazer o bolo. Mas como se não bastasse todo o sofrimento, veio a notícia arrasadora: a farinha acabou.
Logo em seguida toca o telefone:

-Duh: vou passar em sua casa
-Biáh: onde é que tu tá?
-Duh: no curso de violão, por quê?
-Biáh: err... dá pra me trazer farinha?
-Duh: hein?
-Biáh: esqueça.

Ela chegou me chamando pra sair. Eu disse "ok, vamos comprar farinha". Fomos comprar farinha, e tenho a nítida impressão de que ela tá mais cara, mas não vamos entrar em detalhes.
Bolo pronto, fomos pro Cai I encontrar Kirol.
Atravessando a Olívia de uma ponta à outra, constatamos que não tinha jujubas para o sorvete, e isso me deixou muito retada!
Subimos pra casa de Sandra pra assistir um filme de Almodóvar, mas quer saber? Eu não estava com a mínima paciência! Pelo menos já tinha tomado o sorvete de cupuaçu nosso de cada dia.
Fui pra casa, e quando cheguei na cozinha me deparei com ele, o bolo. Não tive coragem de comê-lo até agora.
Terminei o dia assistindo um filme francês cujo nome não faço ideia. O fato é que hoje tive prova, e ontem, como puderam acompanhar, não estudei nada. É como diria a saudosa Monna, "me lasquei buuunitinho!"


Observações do dia: Tales é mais bonito sem barba; não dá pra comer kró keijo antes do sorvete; sempre verificar antes a quantidade de farinha; lembrar o nome do filme.

A Estréia (tchan tchan tchan!!!)

-Pooooxa, você fez um blog???


Tomei vergonha na cara e parei de escrever no fundo do caderno durante as aulas, embaixo do ventilador capenga. Além d ser um risco para minha vida (aquele ventilador ainda cai até o fim do ano, e de preferência na cabeça de Edimário!), era ecologicamente incorreto e já estou perigando a recuperação. Também não quer dizer que nunca mais vou fazer isso, até porque, preciso de algo mais interessante que jogo da velha para me ocupar nas aulas de geometria. Enfim, meu endereço de devaneios ilimitados agora é esse e acompanha o chá das cinco...

Sem mais delongas, vamos ás apresentações. Sou Bianca Sampaio na assinatura, Bibi para a família do pai, Bi para a família da mãe, Biáh para os amigos, Bia para os conhecidos e Beatriz para os desconhecidos desavisados. Tenho 14 anos (há quem discorde), estou tentando passar da 8ª série e estudo no colégio com maior índice de usuários de drogas da cidade. Desculpe, mas não tinha dado mais interessante.
Gosto de sorvete de cupuaçu, broto de bambu e odeio coca-cola.
Ah, gostaria de pedir desculpas antecipadamente a você leitor, por ter matado tantas aulas de língua portuguesa e redação. ;)

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Na sala de aula (6)

Tá, eu prometi que isso não aconteceria, mas eu preciso pôr pra fora minha revolta. E o chá é meu! Dá licença? ;P

Cá estava eu, escrevendo tranquila no meu canto, quando finalmente resolvi voltar pro "mundo real". Aula de geometria (de novo), o quadro está cheio e eu nem vi o professor entrar.
Ao que me parece, a aula é sobre "figuras de revolução". Ora pois, penso já ter estudado isso em história no primeiro semestre.
Figuras de revolução pode me lembrar Che, Zapata, Lênin, Zumbi, Sandino, Vavá da bomba atômica, etc, etc, etc. Mas não cones e cilindros. Não mesmo!
Faço uso da frase de um amigo para traduzir minha indignação: Saber calcular o volume de um prisma vai trazer o que pra minha vida?
Se tudo acontecer como planejo serei jornalista. Caso algo dê errado viro atriz, fujo com o circo, vendo pirulito no sinal... qualquer coisa! Mas o prisma definitivamente não está nos meus planos.