quinta-feira, 8 de novembro de 2007

O Bolo

Essa delícia culinária está virando uma expressão negativa pra mim, independente do sentido. Anteontem levei um bolo, e ontem, como resultado de tristeza, acabei fazendo um.
Cheguei em casa cabisbaixa e precisava tomar uma atitude diante daquilo tudo. Tomei. Entrei no chuveiro, sentei no chão e comecei a lavar o cabelo. Eu não sei como os psicólogos ainda não indicam isso como tratamento de depressão. Lavar o cabelo é uma terapia, acredite. Devo ter passado xampu umas quatro vezes...
Depois eu tomei A decisão! Precisava daquilo, era algo que mudaria meu estado de espírito... então lá fui eu. Entrei na cozinha com a cara e a coragem e comecei a fazer o bolo. Mas como se não bastasse todo o sofrimento, veio a notícia arrasadora: a farinha acabou.
Logo em seguida toca o telefone:

-Duh: vou passar em sua casa
-Biáh: onde é que tu tá?
-Duh: no curso de violão, por quê?
-Biáh: err... dá pra me trazer farinha?
-Duh: hein?
-Biáh: esqueça.

Ela chegou me chamando pra sair. Eu disse "ok, vamos comprar farinha". Fomos comprar farinha, e tenho a nítida impressão de que ela tá mais cara, mas não vamos entrar em detalhes.
Bolo pronto, fomos pro Cai I encontrar Kirol.
Atravessando a Olívia de uma ponta à outra, constatamos que não tinha jujubas para o sorvete, e isso me deixou muito retada!
Subimos pra casa de Sandra pra assistir um filme de Almodóvar, mas quer saber? Eu não estava com a mínima paciência! Pelo menos já tinha tomado o sorvete de cupuaçu nosso de cada dia.
Fui pra casa, e quando cheguei na cozinha me deparei com ele, o bolo. Não tive coragem de comê-lo até agora.
Terminei o dia assistindo um filme francês cujo nome não faço ideia. O fato é que hoje tive prova, e ontem, como puderam acompanhar, não estudei nada. É como diria a saudosa Monna, "me lasquei buuunitinho!"


Observações do dia: Tales é mais bonito sem barba; não dá pra comer kró keijo antes do sorvete; sempre verificar antes a quantidade de farinha; lembrar o nome do filme.

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